Para David Koontz, todo o time de Scrum precisa de um Scrum Master Integral (100% do tempo), para provar o motivo ele se apóia nessa interessante experiência chama “The Monkey Business“.
Veja o vídeo:
Koontz afirma que o Scrum Master deve estar em busca de Impedimentos o tempo todo. Se você está envolvido em uma tarefa provavelmente perderá os impedimentos óbvios e as mudanças sutis nos membros do time e no ambiente.
Para Jeff Sutherland, um dos criadores do Scrum, times de Scrum sem um ScrumMaster nunca atingirão o seu potencial total (disse no grupo de discussão Scrum Development do Yahoo).
Eu (André Faria) já prefiro ir mais na linha da Toyota e dizer que, não há uma única solução para todos os times, como sempre, depende do contexto. Cada contexto é uma realidade diferente e precisa de uma solução diferente. Mas fica aí a Provocação para você pensar. Vale a pena ter um ScrumMaster/Facilitador no seu Time trabalhando em tempo integral? Será que você está vendo os Gorilas Passarem?
Na minha experiência o que eu vi acontecer é o SM virar um cargo desejado pelas pessoas da equipe, pois a própria empresa na qual eu trabalhava achava que o SM tinha que ser o líder da equipe. Geralmente colocavam o Senior da equipe pra ser o SM. Uma visão totalmente distorcida dos principios Agile. Eu sou a favor de SM rotativo no começo da equipe, cada semana um fazendo esse papel, mas acredito que com o tempo o papel tende a desaparecer com toda equipe pegando o espírito de que precisa identificar e agir sobre os impedimentos.
Também acho que depende do contexto.
Para uma equipe pequena por exemplo, ter uma pessoa para fazer este papel em tempo integral seria desperdício.
Neste caso, alguém do time poderia assumir o papel de Scrum Master para ajudar a guiar a equipe e resolver os impedimentos até que ela se torne auto-organizável.
Penso que muitas empresas se perdem nos princípios ágeis e acabam misturando os papéis. Também concordo com o Faria e o Lui. Depende do contexto.
Dificilmente algo muito rígido é ágil. Geralmente regras muito fortes fazem com que o foco se destine a elas. Até a discussão de se ter um gerente ou não começa a perder o sentido o foco.
Se você é obrigado a interpretar as coisas com uma determinada forma, já está se submetendo a possibilidade de não ver o que a coisa realmente é.
Acredito que uma liderança couching é bacana, para deixar as pessoas preparadas para trabalharem sozinhas… mas como disse o próprio Ken (mais ou menos assim): o empirismo é a arte de tomar decisões sobre as coisas como elas realmente são.
resumindo: cada caso é um caso.
Ah, eu consegui contar, mas quando vi o gorila achei que tinha perdido a conta 😀